Muitas empresas se interessam pelo Orçamento Base Zero (OBZ), mas têm dúvidas sobre como, na prática, ele é implantado. Afinal, o que acontece após a decisão de adotar esse modelo? Como a empresa se organiza? E quais resultados podem ser esperados?

Neste artigo, vamos explicar as principais etapas de um projeto de OBZ, com base na metodologia que aplicamos na Eight Consultoria — utilizada com sucesso em dezenas de empresas.

1. Alinhamento estratégico e definição de escopo

O ponto de partida é sempre entender os objetivos da empresa: quer reduzir custos? Aumentar a transparência? Reorganizar prioridades? Com isso em mente, definimos o escopo do projeto: será aplicado em toda a empresa ou em áreas-piloto? Vai incluir custos operacionais, despesas administrativas, investimentos?

Essa etapa é essencial para calibrar expectativas, garantir o patrocínio da alta liderança e comunicar claramente o propósito do projeto.

2. Capacitação das lideranças

OBZ é uma mudança de cultura. Por isso, treinamos os líderes para que compreendam o papel deles no processo — que não é apenas “defender orçamento”, mas justificar cada pacote de gasto com base em atividades, entregas e metas

Aqui, compartilhamos conceitos, critérios de análise e exemplos práticos para criar uma base comum entre todos os envolvidos.

3. Mapeamento de atividades e construção dos pacotes de decisão

Cada gestor é convidado a mapear as atividades da sua área e agrupá-las em pacotes de decisão — ou seja, blocos de gastos com objetivos, responsáveis, indicadores e justificativas claras.

Esse exercício ajuda a empresa a entender onde está gastando, por que, com que impacto, e quais alternativas existem.

A lógica do OBZ se manifesta aqui: o orçamento parte do zero, e cada pacote deve ser reavaliado com base no seu valor para o negócio.

4. Análise crítica e priorização

Com os pacotes estruturados, começa a etapa mais técnica: análise crítica das justificativas, comparação com benchmarks, simulação de cenários e priorização.

O foco é identificar gastos que podem ser reduzidos, realocados ou descontinuados — sempre com base em critérios estratégicos, não apenas financeiros.

Na Eight, utilizamos painéis visuais, ferramentas colaborativas e oficinas de decisão para facilitar essa etapa.

5. Consolidação orçamentária e apoio à decisão

Após as análises, consolidamos os pacotes aprovados em um orçamento integrado, alinhado à estratégia e à capacidade financeira da empresa. Também criamos trilhas de recomendação para os pacotes que exigem revisão futura ou ajustes condicionais — facilitando o acompanhamento ao longo do ano.

6. Entrega de ferramentas e autonomia para os próximos ciclos

Ao fim do projeto, entregamos ferramentas reutilizáveis, metodologia documentada e plano de reaplicação do OBZ nos anos seguintes. O objetivo é garantir que a empresa se torne autônoma e possa conduzir seus próprios ciclos orçamentários com o mesmo nível de rigor e alinhamento estratégico.

Empresas que adotam essa abordagem costumam alcançar economias entre 10% e 30% nas áreas analisadas, além de ganhos relevantes em governança, transparência e maturidade de gestão.

Na Eight Consultoria, já apoiamos empresas de diversos setores a transformar sua forma de decidir e alocar recursos, promovendo uma nova cultura orçamentária.

Quer saber como o OBZ funcionaria na prática na sua empresa? Fale com a gente.

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OBZ na prática: como funciona a implantação na empresa